SOS 

A atividade será neste sábado e inclui retirada de entulhos, Mostra Científica, recreação com crianças e orientação aos moradores

A UEM (Universidade Estadual de Maringá) e a Paróquia São Mateus Apóstolo realizam, neste sábado, dia 21 de abril, uma atividade de extensão nas imediações no Riacho Samambaia, no final da Avenida Tuiuti, em Maringá. Além da retirada de entulhos, outras atividades estão programadas como plantio de mudas, Mostra Científica, recreação com crianças e visita aos moradores do bairro para orientar sobre os problemas gerados pelo descarte impróprio de entulhos e lixo em geral.

A programação inicia às 8h30 e deve terminar às 12 horas, com participação aberta aos voluntários. A concentração será na Rua Rio Samambaia, esquina com a Pioneiro Guarino Augusto Basseto. Quem for ajudar na coleta deve levar luvas e botas.

Sobre o projeto

O projeto surgiu a partir de reuniões com o Grupo de Estudos e Ações Comunitárias (GEAC) da Paróquia São Mateus Apóstolo. No ano passado, dentro de um trabalho voluntariado, foram realizados quatro mutirões em riachos da região Norte da cidade. Além disso, também foi lançado o livro infantil Geaquinho e os Fundos de Vales, de autoria de Solange Marques Domingos da Silva. A publicação está sendo entregue às crianças das escolas municipais de Maringá.

Contação de Histórias GeaquinhoGeaquinho, personagem título do livro lançado com apoio do GEAC, virou mascote do projeto. Ele faz visitações às escolas e participa de pequenas encenações, junto com alunos da UEM

Presença da UEM

A UEM integrou os trabalhos no final de 2017 para apoiar e ampliar as ações desenvolvidas pela comunidade. A partir daí criou-se o projeto de extensão SOS Riachos de Maringá*, que tem a atuação de servidores e acadêmicos da UEM, cujo objetivo é disseminar o conhecimento científico e a sensibilização da população sobre os problemas gerados pelo descarte incorreto de lixo nos fundos de vale. Ele é promovido pelo PEA (Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais) e pelo Nupélia (Núcleo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura) da UEM.

A coordenação é da professora Evanilde Benedito e de Matheus Scoarize que tecem elogios à iniciativa do GEAC que, por intermédio de ações voluntárias e ações criativas, conseguiu bons resultados.Segundo os coordenadores, a Universidade foi convidada a entrar no projeto para trazer informações científicas e acadêmicas em áreas específicas como a escolha de espécies para o plantio e outras abordagens para sensibilizar a população de outros bairros do município. “A comunidade tem disposição e sede de informações sobre conservação, nossa participação é suprir essa demanda”, afirmam os coordenadores.

As atividades do projeto iniciaram em fevereiro deste ano e tem programação agendada até janeiro de 2019, incluindo o plantio de espécies nativas da Floresta Estacional Semidecidual (Mata Atlântica) nas imediações de outros riachos do município. Para a região do Riacho Samambaia, a Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, projeta o primeiro Parque Linear de Maringá.

Hoje, o SOS Riachos de Maringá conta com 86 integrantes, divididos em dez equipes que atuam em frentes como produção de materiais didáticos, mutirões de limpeza, além de palestras e cursos com temas ligados à saúde, recursos hídricos, mata ciliar e educação ambiental. Nas escolas integrais do município de Maringá há um trabalho específico para atender crianças do 3º. ano do ensino fundamental, a Mostra Científica.

Mostra Científica2

A Mostra é montada nas escolas levando o conhecimento científico em uma linguagem acessível às crianças

“É dada uma atenção especial às crianças nesse projeto, pois acreditamos que elas têm o poder de difundir o que aprenderam para as pessoas de seu convívio e melhorarem o ambiente urbano de Maringá. Agora e no futuro”, afirma a doutoranda Nicolli Osório, que coordena a equipe que atua nas escolas.

Integram o grupo estudantes de graduação e de pós-graduação. A proposta é levar o conhecimento científico em uma linguagem acessível para as crianças. Até agora, a Mostra já foi levada à sete escolas municipais de Maringá. Outras estão agendadas.

Durante a Mostra os alunos do ensino fundamental têm a oportunidade de conhecer animais que vivem nos riachos, aprender sobre o funcionamento desses ambientes e qual o impacto da urbanização sobre eles. Há também uma dinâmica da separação do lixo, para que as crianças aprendam sobre o descarte correto e a reutilização dos resíduos gerados em suas casas, a fim de reduzir a produção de lixo, e assim, impactar menos o meio ambiente.

O SOS Riachos de Maringá tem parceria com o GEAC, apoio da Secretaria Municipal de Educação, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal e do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Pirapó, Paranapanema 3 e Paranapanema 4 (Piraponema).

Acompanhe o projeto no Facebook e no Instagram @sos.riachos

Serviço:

Mutirão no Riacho Samambaia

Data e horário: 21 de abril, sábado, das 8h30 às 12 horas

Local: A concentração será na Rua Rio Samambaia, esquina com a Pioneiro Guarino  Augusto Basseto.

 

* SOS Riachos de Maringá é nome fantasia do projeto Se todos camPEArem (Capacitação e Ação Motivada à Preservação, Educação Ambiental e Recuperação de Ecossistemas aquáticos), a conservação acontece.

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