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O evento teve apoio do Instituto na Audição

No dia 10 de novembro, o Ministério da Saúde celebra o Dia Nacional da Surdez. A data não passou despercebida no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). A equipe de otorrinolaringologia do hospital promoveu uma Campanha de Prevenção à Surdez, abordando servidores e pacientes no corredor principal da instituição.

As fonoaudiólogas do Instituto da Audição e o responsável pelo ambulatório de otorrinolaringologia do HUM, o professor do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Jeferson Cedaro de Mendonça, orientaram as pessoas sobre as causas, consequências, prevenção e tratamento da surdez.

grupo surdez

O doutor Cedaro (na foto acima, à direita) destacou que o objetivo do evento é levar as pessoas a ficarem atentas aos sinais que podem comprometer audição e levar à surdez. Além das doenças, como a meningite, as otites e até o diabetes, o uso de fones de ouvido em volume alto, por exemplo, podem causar problemas. “É preciso, então, ter atenção. Quando a criança tem dificuldades na escola, quando fala errado, trocando as letras, ou o adulto começa a perceber que está tendo dificuldade de entender o outro, precisa buscar ajuda, o apoio de um otorrino”, alertou o doutor.

Mendonça estava acompanhado de duas fonoaudiólogas, Aline Karling e Lucineide Negri  (na foto acima, à esquerda), do Instituto da Audição, parceiro do HUM no processo de oferta de implantes cocleares. Segundo Aline (na foto acima, ao centro), a prevenção deve começar na infância. Ela lembrou que existe o teste da orelhinha, tecnicamente conhecido como Triagem Auditiva Neonatal. “Logo depois do nascimento, usamos um aparelho para medir a capacidade de audição do bebê. Não dói e pode ajudar muito na adoção de medidas de tratamento e prevenção da surdez”, explicou a fono.

Pacientes – A paciente da ginecologia e obstetrícia do HUM, Beatriz Machado (na foto de abertura da reportagem, à direita), que passou pelo processo de prevenção no corredor do hospital disse que realizou o teste da orelhinha com os dois filhos que já possui e vai repetir com a Michaela, que deve nascer a qualquer momento. “É importante porque começamos a cuidar da saúde desde pequeno”, acrescentou a parturiente.

aluno enfermagem

O aluno do terceiro ano de Enfermagem, Paulo Vitor Rosado (na foto abaixo),  que estava em aula no HUM, conversou com a fono Lucineide, que o alertou para levar a avó a um serviço audiológico. “Minha avó vive reclamando de zumbidos no ouvido. Vim a descobrir aqui que esse pode ser um sinal de problemas sérios de audição. Foi bom ter parado por aqui”, comemorou o estudante.

A Campanha no HUM de prevenção da surdez foi organizada pelo DMD, pela equipe do Ambulatório e pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão do HUM em parceria com o Instituto da Audição. Segundo o doutor Jefferson Cedaro Mendonça, é preciso que “se faça algumas intervenções para que as pessoas saibam que é possível tratar a surdez ou usar aparelhos que remediam o problema. E mais: o SUS oferece todos os tipos de tratamentos. Desde os aparelhos auditivos até apoio fonoaudiológico e o implante coclear. Procure a Unidade Básica de Saúde e se informe”, concluiu o otorrino do HUM.