audiencia publica hum

Compromissos da reitoria da UEM foram responsáveis pelo adiamento

 

A audiência pública para a finalização da Proposta do Regulamento do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) foi adiada por uma semana. O motivo é a vinda à Maringá do secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, que comprometeu a participação do reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Mauro Baesso, na data inicialmente determinada para o evento. Ambos vão participar da abertura do II Seminário das Instituições de Ensino Superior da UGRH-Paranapanena, no Anfiteatro do Nupélia, na UEM. Desta forma, ficou definido que a comunidade hospitalar vai debater as propostas do regulamento no dia 10 de novembro, sexta-feira depois do feriado de finados, às 9 horas da manhã, no auditório do HUM.  Nesta ocasião, o documento será finalizado para que possa ser encaminhado à Reitoria da UEM.

O Regulamento é uma determinação do Ministério da Saúde que tem como objetivo normatizar as ações da instituição. Aqui no HUM, ele foi elaborado junto com uma proposta de Reforma Administrativa.

A versão apresentada à comunidade hospitalar nesta quarta começou a ser elaborada por uma Comissão, instituída pela Reitoria da Universidade Estadual de Maringá (UEM), em 2015. A equipe foi composta da seguinte forma: superintendente do hospital; diretores do HUM; assessores do HUM; servidores técnicos de cada diretoria do HUM; representante discente do Centro de Ciências da Saúde (CCS); representante discente de cada departamento do CCS e do departamento de Psicologia; chefes dos departamentos do CCS e do departamento de Psicologia; 1 representante de cada um dos sindicatos ligados à Universidade (Sinteemar e Sisduem); 2 representante do Conselho Local de Saúde do HUM.

No dia 20 do mês passado, foi realizada a primeira audiência pública que discutiu uma minuta do Regulamento. Cerca  de 110 pessoas participaram do evento. As sugestões apontadas na ocasião foram analisadas e algumas agregadas ao documento elaborado pela comissão e a ideia era que essas sugestões fossem apresentadas e aprovadas na quarta-feira, dia 18 de outubro, para o fechamento definitivo da proposta. Mas, por solicitação dos presentes, foi aberta uma nova possibilidade de apresentação de sugestões ao documento.

Alguns grupos da comunidade hospitalar, especialmente os alunos, alegaram que não tiveram tempo de analisar a última versão do documento e pediram mais tempo para estudar o conteúdo e fazer propostas, contribuindo, assim, definitivamente, com o formato final do regulamento, que tem como objetivo criar normas para as ações da instituição e desenhar uma nova estrutura administrativa, mais horizontal e democrática. Houve também quem solicitasse o aprofundamento das discussões sobre o novo texto apresentado pela Comissão. Assim, a nova audiência pública foi definida numa decisão tomada em conjunto com alunos, professores, técnicos e sindicatos.

Em princípio, o reitor da UEM, professor Mauro Baesso, e o superintendente do HUM, Maurício Chaves Júnior, em consenso com as pessoas presentes, marcaram uma nova audiência pública para o dia 30 deste mês, porém, por causa do compromisso com o secretário João Carlos Gomes, a reunião foi adiada para sexta-feira, dia 10 de novembro, às 9 horas, no auditório do HUM.

Processo – Qualquer pessoa pode acessar a Proposta de Regulamento e Reforma Administrativa  no site do hospital. O arquivo disponibilizado inclui as sugestões feitas pela comunidade hospitalar.

“Essas sugestões serão levadas à apreciação das pessoas presentes à reunião do dia 8. Aquelas propostas que não tiverem consenso serão colocadas em votação e terão direito a voto todos os presentes. Importante destacar que só serão levadas em consideração as propostas protocoladas. A ideia é fechar o documento para que se dê continuidade ao trâmite da proposta até o Conselho Universitário. Não podemos mais adiar esse processo”, disse o superintendente.

O reitor da UEM, que esteve presente à reunião, junto com o vice, Júlio Damasceno, acrescentou que é primordial ouvir a todos, por isso, “é importante essa nova audiência pública. No entanto, também é preciso ter em mente que, às vezes, a gente não concorda com algo, mas precisa acatar, caso a maioria vote. Isso é democracia”, concluiu Baesso.

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