Módulo que será ministrado nesta quarta-feira abordará o uso do lúdico em aulas de língua portuguesa, por meio do jogo "Passeio pela Nova Ortografia"
O professor Edson Carlos Romualdo, do Departamento de Teorias Linguísticas e Literárias (DTL), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ministra, amanhã (14), o módulo “Uma proposta de jogo de regras para o ensino do novo acordo ortográfico”, como parte do curso de extensão "O Ensino de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental e Médio: múltiplas perspectivas e significações".
Coordenado pelas professoras Cláudia Valéria Doná Hila e Lilian Cristina Buzato Ritter, do Departamento de Língua Portuguesa (DLP), da UEM, o curso é voltado para os alunos participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)/Língua Portuguesa, seus professores supervisores da rede pública e outros professores da rede pública interessados no assunto.
O curso de extensão tem por objetivo contribuir com a formação inicial e continuada de professores de Língua Portuguesa, níveis fundamental e médio, por meio de discussões teórico-metodológicas referentes tanto às bases epistemológicas norteadoras para o ensino de Língua Portuguesa, na perspectiva dialógica da linguagem, como a aspectos mais gerais relacionados à formação do professor.
Já, o módulo abordará o uso do lúdico em aulas de língua portuguesa, por meio da exploração do jogo "Passeio pela Nova Ortografia", desenvolvido no projeto de pesquisa Aprender brincando: construção e aplicação de um jogo de regras para o ensino do Novo Acordo Ortográfico, que envolveu os professores Edson Carlos Romualdo (DTL); Geiva Carolina Calsa, do Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP), da UEM; e Kelly Priscilla Lóddo Cezar, mestre pelo Programa e Pós-graduação em Letras da UEM, atual professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.
O jogo "Passeio pela nova ortografia" foi desenvolvido para ser utilizado pelos professores de língua portuguesa como recurso didático-pedagógico para o ensino das novas regras ortográficas, instituídas pelo Decreto nº 6.583, de 29 de setembro de 2008, abordando questões que perpassam todo o Acordo, como: iniciais maiúsculas, grafia de siglas, acentuação gráfica, hífen, entre outros.
Ele é dividido por graus de dificuldade e pode ser jogado por estudantes e demais interessados, a partir do momento em que estão alfabetizados.
Os resultados das intervenções com o jogo em escolas, durante o projeto de pesquisa, mostraram sua eficácia na aprendizagem dos conteúdos abordados, pois o jogo promove a interação entre os participantes e o compartilhamento de informações sobre o conteúdo e sobre a dinâmica do próprio jogo.
Os resultados dos testes (pré-teste e pós-teste) sobre as modificações ortográficas confirmam a hipótese inicial da pesquisa sobre a possibilidade de melhoria do desempenho dos alunos quando submetidos ao processo de intervenção pedagógica com o uso do jogo de regras criado.