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Com a simulação de uma explosão com vítimas foi possível exercitar várias técnicas de salvamento. Para os alunos uma oportunidade de exercitar o improviso

Alunos e professores do curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Maringá participaram de uma simulação de explosão com múltiplas vítimas, realizada durante toda s manhã desta quarta-feira, no câmpus da UEM. A operação foi um exercício de treinamento com o Corpo de Bombeiros integrado com vários órgãos.

O professor Wagner Rosa, explica que a simulação acabou envolvendo todo o curso de Artes Cências, com atividades de roteirização, maquiagem, produção e encenação. O professor explica que no início da manhã houve um sorteio entre as alunas determinando o papel que cada uma interpretaria. Havia vítima fatal, cinco com lesões graves e risco de morte, seis com lesões graves mas sem risco de morte e oito com ferimentos leves.

“A partir do sorteio e com base nas informações passadas pelos bombeiros, quanto as reações esperadas em cada caso, foram feitos alguns ensaios ”, explica Rosa, destacando que as cenas também tiveram boas doses de improvisação. Para o professor foi uma oportunidade rara para os alunos, que tiveram que incorporar a personagem na hora da cena.  “Foi um exercício de improvisação e também de cidadania”, atesta Rosa.

A acadêmica do segundo ano do curso, Lilian Oliveira, diz que nunca viveu nada parecido e que a interpretação foi difícil no início, ajustando logo em seguida “Estava com muito frio dentro do prédio e comecei a tremer de verdade”, conta. Para ela a experiência foi uma oportunidade de colocar em prática as técnicas de interpretação ensinadas no curso.

Ana Paula Matozo disse que incorporou a personagem rapidamente e Tauane Yagura acredita que o exercício vai ajudá-la no curso e na profissão. As duas também são acadêmicas do segundo ano. 

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Para Ana Paula Matozo, Tuane Yagura e Lilian Oliveira na operação foi colocado em prática técnicas ensinadas no curso 

A simulação foi realizada no interior do Centro de Eventos da UEM, utilizando também a área externa do prédio para o atendimento aos “feridos”, que incluiu um resgate aéreo. Um cão farejador do canil do Pelotão de Polícia de Choque também foi acionado para encontrar uma das vítimas.

Segundo a tenente do 5º Agrupamento do Corpo de Bombeiros, Luiziana Guimarães, toda a operação envolveu cerca de 80 pessoas, entre socorristas, bombeiros integrantes da guarnição do ABTR, enfermeiras e médicos intervencionistas do Siate, pessoal da Unimed, Santa Rita e Viapar. Além de alunos do curso de Formação de Sargento.

Ao final, o capitão do Corpo de Bombeiros, Henrique de Sá fez uma avaliação positiva da atuação das equipes. Segundo ele, foi possível exercitar várias técnicas, integrando os diferentes órgãos envolvidos dentro de um sistema de comando de incidentes. “O evento foi o mais real possível”, disse o capitão. Na próxima quarta-feira ele fará uma reunião com todos os envolvidos visando aprimorar o trabalho das equipes.

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