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Além dos formandos do curso de Engenharia Agrícola do Câmpus Regional do Arenito em Cidade Gaúcha, a sessão solene de colação de grau também reuniu familiares e autoridades locais

Na noite de segunda-feira, 06 de março, o Câmpus Regional do Arenito da Universidade Estadual de Maringá, em Cidade Gaúcha, realizou a colação de grau de 16 formandos em Engenharia Agrícola, pela Universidade Estadual de Maringá. A solenidade ocorreu no Centro Cultural Olga Deücher Tormena, e foi presidida pelo vice-reitor da UEM, Júlio Damasceno. A cerimônia também contou com a presença de professores, autoridades locais e por familiares dos formandos.

Em discurso, o vice-reitor, Julio Damasceno falou sobre o destaque daqueles se formam pela UEM. Ele ainda frisou a importância do engenheiro agrícola para a economia sustentável do país. “A agricultura é a base da economia brasileira, e esses formandos da UEM têm papel importantíssimo para a evolução da nossa agricultura”, afirmou Damasceno.

Durante a cerimônia, autoridades de Cidade Gaúcha ressaltaram a importância da UEM para o município. De acordo com o ex-prefeito e atual chefe de gabinete da prefeitura, Ideval Ferrarini, a presença do Câmpus do Arenito na cidade é um divisor de águas para economia regional. “Depois da instalação do Câmpus do Arenito, muita coisa aconteceu. Desde então, a cidade é mais valorizada”, afirma Ferrarini.  O vice-prefeito, Vardemir Abrahão Silvestre, sinalizou apoio do executivo municipal para abertura graduação em outras áreas na cidade. “Novos cursos poderão aumentar a estabilidade do município”, acrescenta Silvestre.

A abertura do curso do Engenharia Agrícola da UEM em Cidade Gaúcha veio de encontro com as atividades da agricultura praticadas no município. De acordo com o diretor do Câmpus do Arenito, Marcelo Alessandro Araújo, os recursos agrícolas disponíveis naquela região propiciam cenário ideal para a qualidade técnica e científica dos formandos. “Nós estamos numa região agrícola essencialmente voltada a cana-de-açúcar e criação de gado, a nossa graduação está inserida nesse contexto”, confirma o diretor do Câmpus.

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Além de jovens de municípios do entorno de Cidade Gaúcha, o curso de Engenharia Agrícola da UEM atrai estudantes de várias regiões do país. O graduando Rafael Zucca é um exemplo da preferência por essa graduação na Universidade. Vindo de Naviraí, no Mato Grosso do Sul, e depois de cinco anos de formação, ele agora se sente preparado para atuar na profissão que escolheu. “É uma grande satisfação. A gente vem de longe, se dedica, e a recompensa é conseguir se formar”, comemora Zucca.

Outro fato que chamou a atenção na colação do Campus do Arenito foi o número de engenheiras se formando este ano. Contrariando aqueles que pensam que Engenharia Agrícola é um universo majoritariamente masculino, dos dezesseis formandos pela UEM em 2016, doze são mulheres. “Assim que eu escolhi a faculdade, algumas pessoas criticaram dizendo que era curso de homem”, desabafa a recém graduada, Escarlatti Dorne. Outra formanda que festejou o número expressivo de mulheres no meio agrícola foi Daniela Bortoluzzi. “Aqui na colação de grau, a maioria é mulher, e eu me sinto muito realizada por isso”, enfatiza a nova engenheira.

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O paraninfo escolhido pelos graduandos foi o professor José Gabriel Vieira Neto. Formado pelo curso de Engenharia Agrícola da UEM. Em posição de destaque, ele lembrou emocionado o período de graduação. Além de demosntrar orgulho em dividido conhecimento com os ex-alunos, o professor também ressaltou os princípios éticos para o futuro profissional de cada um deles. “Eu acompanhei todos esses alunos que agora se tornam colegas. Eles se dedicaram e hoje colhem o fruto do trabalho realizado”, expressa Neto.

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A equipe da Assessoria de Comunicação registrou, em vídeo, alguns momentos da solenidade e colheu depoimentos de formandos e autoridades. Com imagens de Heitor Marcon e Felipe Ribeiro, reportagem de Eder Alfredo e edição de Phill Natal.