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Ranking analisa mais de 24 mil instituições de ensino superior no mundo e é elaborado por grupo de pesquisa ligado a um Conselho na cidade de Madrid, na Espanha

A Universidade Estadual de Maringá conquistou mais uma boa colocação no cenário brasileiro, ficando na 27ª posição no ranking web of universities, divulgado em janeiro deste ano. No mesmo levantamento, a UEM alcançou a 48ª na América Latina e a 1.199ª colocação entre as instituições pesquisadas em todo o mundo.

É um sistema de classificação de universidades em todo o mundo com base em um indicador composto que leva em conta tanto o volume do conteúdo da instituição na web (número de páginas e arquivos) quanto a visibilidade e o impacto destas publicações on line de acordo com o número de citações do site que receberam.

Leva em conta, ainda, a transparência, com base no número de citações de autores de renome; e a excelência, considerando o número de trabalhos entre os 10% mais citados em 26 disciplinas.

A classificação é publicada pelo Laboratório Cybermetrics, grupo de pesquisa do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), localizado em Madrid, Espanha. Desde 2004, o Ranking Webometrics é publicado duas vezes por ano, abrangendo mais de 24 mil Instituições de Ensino Superior ao redor do mundo.

A Universidade de São Paulo (USP) é a primeira colocada no Brasil e na América Latina e a 63ª no mundo. Entre as instituições de ensino superior públicas da rede estadual no Paraná, a Universidade Estadual de Londrina, melhor pontuada, alcançou a 23ª no Brasil, 42ª na América Latina e a 1098 no mundo.

Segundo a assessora de Planejamento da UEM, Alice Murakami, o resultado é mais uma prova de reconhecimento que a comunidade internacional tem demonstrado em relação às atividades desenvolvidas pela instituição nas áreas de ensino, da pesquisa e da extensão.

"Mesmo com pouco investimento do mantenedor, a comunidade acadêmica tem demonstrado com seu trabalho, dedicação e criatividade, que é possível uma instituição jovem como a nossa estar figurando entre as melhores do País e de forma competitiva no cenário mundial", diz a professora.

Para o reitor Mauro Baesso, este tipo de ranking é dependente basicamente do modelo de universidade como as instituições públicas paranaenses de ensino superior, em que a maioria dos professores têm dedicação exclusiva.

"A dedicação exclusiva permite que, além do ensino, o professor possa desenvolver pesquisa e extensão. Nos modelos em que não há este regime integral de trabalho não há como ter este mesmo desempenho no ranking", afirma ele.