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Reunido no final de dezembro de 2016, o CEP aprovou a minuta do regulamento formulada por uma comissão nomeada pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura.

 

Com a aprovação da resolução número 032/2016, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), em dezembro último, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) regulamentou internamente o funcionamento das empresas juniores.
A aprovação foi o desfecho dos trabalhos desenvolvidos por uma comissão nomeada pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, que, em 2016, por cerca de quatro meses, providenciou a normatização do assunto, na UEM, seguindo uma regulamentação federal, publicada em abril do ano passado (Lei nº 13.267/2016).

De acordo com o professor Alexandre Florindo Alves, que presidiu a comissão, agora as empresas juniores passam a operar na Universidade de maneira institucionalizada. Na prática, a vinculação das EJs com a UEM passa a ser por meio de projetos de extensão. O regulamento aprovado rege tanto as novas como as antigas empresas juniores, que terão seis meses de prazo para se adequarem à normatização aprovada.

Alves recorda que as EJs são vistas como um mecanismo de contato da UEM com a comunidade, pelo qual elas levam conhecimento para fora da Universidade via consultoria. Ao mesmo tempo, destaca o professor, existe a concepção de que as empresas juniores fortalecem a formação acadêmica dos estudantes.

Outra vantagem é que a regulamentação amplia a abordagem pedagógica dos cursos de graduação, uma vez que haverá a expansão das atividades extensionistas, favorecendo a formação acadêmica e oportunizando alocação no mercado de trabalho para os estudantes. Tudo isso sem causar comprometimento ao Regime Exclusivo de Dedicação Integral (TIDE) dos professores envolvidos com a orientação de trabalhos ligados às empresas juniores.

Na última quarta-feira (8), na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC), a diretora de extensão da UEM, Érica Cintra, mediou um encontro reunindo membros da comissão, chefes e chefes-adjuntos de departamento, além de professores e alunos envolvidos com a atuação das empresas juniores.

Na reunião, foram apresentados os caminhos da constituição dos projetos de extensão via Sistema de Gestão de Projetos - Módulo Extensão (SGPEX, por onde tramitam on line estes projetos na UEM. Para Carolina Rebelo Diogo, presidente da Adecon (Consultoria Empresarial UEM), a regulamentação é muito importante para o movimento empresa júnior brasileiro na medida em que facilita que as EJs sejam reconhecidas como projetos de extensão. Conforme Carolina, a Adecon já está vinculada à atividade extensionista  há 12 anos.