A candidata que defendeu a tese pesquisou os efeitos dos novos compostos com potencial antiinflamatório e antidepressivo, a partir do rolipram, nas consequências funcionais decorrentes da isquemia cerebral
Numa solenidade realizada na última sexta-feira (16), no anfiteatro do bloco k-68, o Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PCF), da Universidade Estadual de Maringá, registrou a primeira dupla diplomação de doutorado da UEM, por meio da tese defendida pela candidata Lígia dos Santos Mendes Lemes Soares.
Lígia obteve o título de doutora pela UEM e pela Universidade de Maastricht, na Holanda, em razão de ter desenvolvido parte de sua pesquisa na instituição de ensino superior holandesa.
Orientada pela professora Rúbia Maria Monteiro Weffort de Oliveira, Lígia defendeu a tese sobre uma pesquisa envolvendo os inibidores das fosfodiesterases, como o rolipram, descoberto e desenvolvido como um fármaco antidepressivo no início dos anos 90.
O fármaco serviu como uma molécula protótipo para a descoberta de novos compostos com potencial antiinflamatório e antidepressivo. A pesquisa feita por Lígia analisou os efeitos destes compostos nas consequências funcionais decorrentes da isquemia cerebral. O título da tese é Phosphodiesterase inibitors: a pontential therapeutic approach for cerebral ischemic injury (Inibidores da fosfodiesterase: uma abordagem terapêutica potencial para lesão isquêmica cerebral).
O professor Jos Prickaerts, da Universidade de Maastricht, co-orientador no estudo, compareceu à cerimônia, que reuniu, ainda, o reitor Mauro Baesso e outras autoridades convidadas, incluindo o professor Cássio David da Silva, encarregado pela mobilidade internacional no Escritório de Cooperação Internacional (ECI) da UEM; o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, Marcos Bruschi; e o diretor do Centro de Ciências da Saúde, Roberto Cuman.
