A primeira contribuição do projeto de Estudos Avançados em Horticultura, vinculado ao Departamento de Agronomia, garantiu 10 mil refeições ao RU
Em uma pequena escala, as experiências iniciais de recebimento de produtos oferecidos pelo Grupo de Estudos em Horticultura do DAG teve avaliação positiva do nutricionista do Restaurante Universitário, Valmir Antonio Correia. Isto porque, a cozinha do RU agora conta com itens cultivados nos canteiros e estufas do Centro de Treinamento de Irrigação (CTI). Os alimentos fornecidos através deste projeto, além de reduzir parte dos custos com fornecedores externos, têm garantia de procedência e de qualidade. "Recebemos 24 caixas de repolho e 52 caixas de tomate, o suficiente para 10 mil refeições. Estamos felizes com a parceria", comenta Correia, destacando que espera não só a continuidade mas da ampliação da parceira.
Os alimentos entregues ao RU são oriundos dos diversos projetos e atividades desenvolvidas pelo grupo de horticultura. Vale ressaltar que esses produtos encaminhados ao RU, são produzidos utilizando técnicas agronômicas que garantem alimentos de qualidade, visando a segurança alimentar. " Como o projeto tem duração de dois anos, podemos contribuir de alguma maneira com abastecimento do restaurante", destaca o coordenador professor Paulo Sérgio Lourenço de Freitas .
O projeto, voltado à capacitação de horticultores da região Noroeste do Paraná, o Grupo de Estudos em Horticultura, ligado ao Departamento de Agronomia (DAG) da UEM, foi criado, em setembro deste ano, em parceria com a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti). As atividades vão, desde estratégias para o cultivo, até orientações no manejo das pragas, doenças e outros problemas que ocorrem nas culturas de horticultura do pequeno produtor.
São mais de 30 envolvidos no projeto, entre professores e acadêmicos do curso de Agronomia e bolsistas já graduados. A primeira edição do encontro, realizada em 20 de outubro, registrou a participação de 320 produtores das regiões Norte e Noroeste. O treinamento foi sobre a cultura do tomate. "Essa transmissão de conhecimento vem para melhorar o sistema produtivo desses agricultores. Com as orientações, produtores que estiverem usando pesticidas de maneira inadequada, por exemplo, passam a usar corretamente, atendendo as exigências da cultura e evitando uso excessivo dos defensivos agrícola", diz Altair Bertonha, diretor do Centro de Ciências Agrárias da UEM.
O projeto de horticultura extensão do DAG ainda atua com a estratégia da Clínica Itinerante nas feiras da cidade, beneficiando pequenos produtores que recebem orientações sobre pragas nas mais diversas culturas do campo. Os problemas mais complexos são encaminhados aos laboratórios do Departamento para análise mais profunda, tudo sem qualquer custo ao produtor. 
