Mauro Baesso e a pró-reitora de Ensino, Ana Obara reunidos com a professora Isabe Rodrigues, coordenadora, da Comissão Universidade para os ìndios, e Ailton Morellio Baeso- C123294-site

Representantes do comitê de fortalecimento às ações afirmativas se reúnem com a Reitoria para apresentar as ações realizadas e demandas, entre elas o alinhamento da Universidade ao Pacto pela Promoção do Respeito à Diversidade, Cultura da Paz e Direitos Humanos

Integrantes da comissão formada para discutir e fortalecer ações afirmativas no âmbito da Universidade Estadual de Maringá (UEM) reuniram-se, nesta segunda-feira (12), com o reitor Mauro Baesso para apresentar algumas estratégias nesse campo.

Uma das propostas é alinhar a UEM ao Pacto Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, Cultura da Paz e Direitos Humanos, que tem como objetivo a superação da violência, preconceito e discriminação no ambiente universitário, por meio do desenvolvimento de atividades educacionais, e de proteção e promoção dos direitos humanos nas Instituições de Educação Superior (IES).

 A ideia é que cada IES signatária desenvolva atividades nos eixos de ensino, pesquisa, extensão, gestão e convivência. O professor Ailton José Morelli, do Departamento de História, presidente da comissão de ações afirmativas, falou da necessidade de institucionalização de uma comissão de direitos humanos e combate à violência para dar os devidos encaminhamentos do Pacto.

No âmbito desta comissão, também deverá ser estudada a implantação de uma diretoria de assistência estudantil, bem como a revisão do Estatuto da UEM para adequá-lo às exigências legais de combate às violências e fobias de gênero e questões raciais.

Morelli lembra que já há um movimento de integração entre a comissão que debate o fortalecimento de ações afirmativas e os grupos e coletivos que atuam no enfrentamento a essas questões. E que esse movimento deve gerar a criação de um comitê, constituindo um fórum de debate que possa, inclusive, respaldar as políticas nessa área.

A institucionalização deste comitê ainda está em trâmite, mas já tem o apoio da Reitoria da UEM. O reitor Mauro Baesso também garantiu que, mesmo sem a formalização, todas as denúncias que chegam através da Ouvidoria são acolhidas e encaminhadas para o tratamento cabível.