A Universidade Estadual de Maringá (UEM) ocupa entre a 251ª e 300ª colocação num ranking, divulgado, ontem (30), que avaliou as instituições de ensino superior de 50 países de economias emergentes, incluindo as nações integrantes dos Brics, um agrupamento econômico composto pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

A UEM aparece, nesta mesma faixa de posicionamento, ao lado de outras importantes instituições brasileiras também pesquisadas pelo The Times Higher Education Brics & Emerging Economies Rankings 2017.
Algumas delas são as universidades federais de Santa Maria (UFSM), São Carlos (UFScar), e a Federal Fluminense (UFF), além da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC)/PR.
Embora a pesquisa tenha abrangido inicialmente 50 países, no final apenas as instituições de apenas 41 destas nações compuseram a lista final das 300 melhores universidades.
Na avaliação, o ranking adotou os mesmos 13 indicadores de desempenho utilizados para a elaboração do The World University Rankings, o levantamento responsável pela apuração das melhores instituições de ensino superior do mundo.
Ou seja, desta vez também foram examinados os pontos fortes de cada universidade em relação a todas as suas missões fundamentais, como o ensino, a pesquisa, a transferência de conhecimento e as perspectivas internacionais.
Mas, a metodologia foi cuidadosamente readequada para refletir melhor as características e as prioridades de desenvolvimento das universidades das economias em desenvolvimento. Maior peso foi dado, por exemplo, às ligações da indústria com uma universidade e as perspectivas internacionais.
Das universidades brasileiras, a melhor colocada é a Universidade de São Paulo (USP), ocupando a 13ª posição, seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 28ª, e a Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, na 55ª colocação.
Para a assessora de Planejamento da UEM, Alice Eiko Murakami, rankings desta natureza dão visibilidade à Universidade, comprovando o desempenho e a excelência da instituição, especialmente na questão do ensino e da pesquisa, das publicações e das citações.
De acordo com a assessora de Planejamento, os rankings em geral servem inclusive de parâmetros para estudantes estrangeiros com interesse em ingressar na Universidade. Isso porque é comum que estes candidatos queiram saber como está a inserção de uma instituição no cenário nacional e internacional, nas áreas do ensino, pesquisa, extensão, perspectiva internacional, ligações com a indústria, e da inovação tecnológica
A divulgação do The Times Higher Education BRICS & Emerging Economies Rankings 2017 ocorreu durante o lançamento da Cúpula das Universidades dos Estados Unidos e da Economia Emergente, na Universidade de Joanesburgo.
Outras informações sobre o ranking podem ser obtidas por meio do link.

 

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