A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi a instituição que mais teve projetos aprovados no programa de extensão "Universidade Sem Fronteiras" (USF), conforme relação divulgada, nesta semana, pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).
A relação tem 85 projetos aprovados. Os subprogramas “Educação” e “Agricultura Familiar e Agroecologia” foram as duas áreas com maior número de projetos contemplados, com 21 cada um.
A UEM teve 16 projetos contemplados no programa, seguida pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) com 14; a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) aprovaram 12 cada uma. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) tiveram 11 e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) 9 projetos aprovados.
Segundo a coordenadora do programa USF na Seti, Sandra Cristina Ferreira, os resultados das ações de extensão são visíveis, como o aumento da renda por meio da adequação da produção de produtos orgânicos, a melhoria da saúde de crianças devido ao tratamento da saúde realizado nas creches, e o acesso à cultura e entretenimento por meio de exposição de filmes para comunidades distantes de grandes centros e desprovidas de recursos.
As ações do USF serão custeadas com recursos do Fundo Paraná. O edital prevê até R$ 82,5 mil para cada proposta selecionada. As bolsas auxílio têm valores de R$ 1.030, para o professor orientador; R$ 2 mil para profissionais recém-formados; e R$ 750 para estudantes. As universidades estaduais são responsáveis pela execução dos projetos, incluindo a divulgação e a seleção pública dos bolsistas. Existe a possibilidade de envolvimento de instituições parceiras no planejamento e no desenvolvimento das atividades previstas nos projetos. Confira relação dos projetos aprovados em www.seti.pr.gov.br/arquivos/File/USF/informativo02.pdf.
 
UNIVERSIDADE SEM FRONTEIRAS

O programa Universidade Sem Fronteiras (USF) teve início em 2007 e se tornou política pública de Estado em 2010, por meio da Lei 16.643. O objetivo do programa é desenvolver projetos de extensão, prioritariamente, em municípios paranaenses com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e bolsões de pobreza. As ações são realizadas por meio de equipes multidisciplinares compostas por professores, estudantes de graduação e profissionais recém-formados (até três anos) das universidades e instituições parceiras envolvendo diferentes áreas do conhecimento.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Seti