Mauro Baesso, Romildo Moraes, Gisele Carvalho e Julio Damasceno

Os professores Romildo de Oliveira Moraes e Gisele Mendes de Carvalho foram empossados, nesta quinta-feira (23), respectivamente diretor e diretora-adjunta do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CSA), da Universidade Estadual de Maringá (UEM). 

Os professores Romildo de Oliveira Moraes e Gisele Mendes de Carvalho foram empossados, nesta quinta-feira (23), respectivamente diretor e diretora-adjunta do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CSA), da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Ao deixar o cargo, o ex-diretor Nilmen Salles disse que sentia um misto de satisfação, pelo dever cumprido, e de angústia e desconforto, pelo fato de não ter realizado tudo o que desejava, ao lado do diretor-adjunto Luiz Alberto Araújo.

Salles citou, ainda, algumas ações que considera imprescindíveis para acabar com alguns entraves à boa gestão da UEM. Para ele, é preciso, por exemplo, uma política de Estado voltada para as universidades públicas estaduais. Disse que a instituição não pode se sujeitar a "alguns casuísmos" que podem causar retrocesso das conquistas alcançadas pela Universidade.
O ex-diretor defendeu a adoção de um sistema de planejamento eficiente e eficaz para a gestão da UEM. Falou sobre a necessidade de se ter uma política de recursos humanos, onde possam ser feitos inclusive alguns ajustes e correções.

Luiz Alberto Araújo, que deixou o cargo de diretor-adjunto, fez uma analogia ao trabalho desenvolvido no CSA com uma missão da Marinha brasileira no exterior. O comandante do navio enviado pela missão, fez, ao retornar à base, no Rio de Janeiro, o comunicado oficial de que o trabalho tinha sido "Alfa Zulu".
Trata-se de uma linguagem codificada para mencionar que a missão, a serviço da ONU (Organização das Nações Unidas), tinha sido concluída com sucesso. E assim, segundo Araújo, o mandato de quatro anos à frente do CSA tinha chegado ao fim "com a missão cumprida".
Apesar dos conflitos e das turbulências enfrentadas, Araújo considera que o trabalho foi desenvolvido à contento, e, por isso, fez um agradecimento geral, evocando São Tomás de Aquino, para quem a gratidão existe em três níveis: superficial (reconhecimento), intermediário (agradecimento) e profundo (vínculo). O ex-diretor-adjunto disse que era o momento de manifestar a gratidão a todos que colaboraram com o trabalho dele e de Nilmen Salles no CSA.
Julio, Luiz Alberto, Romildo, Gisele, Mauro e Nilmen Salles

O diretor empossado, Romildo Moraes, identificou alguns pontos que, na opinião dele, merecem uma atenção especial na UEM. Para ele, os câmpus regionais precisam ter autonomia financeira e administrativa para que possam desenvolver suas atividades nas regiões onde estão inseridos. Outro ponto é a necessidade de pensar o planejamento da Universidade, da forma como mencionou Nilmen Salles. Romildo ainda defendeu o diálogo para a busca de um modelo ideal de autonomia para a UEM e sugeriu que se repense a comunicação na Universidade, com o objetivo de que a instituição possa prestar contas dos serviços prestados à população.
O reitor Mauro Baesso enalteceu o trabalho dos diretores que deixavam o comando do CSA, defendeu o planejamento para o funcionamento adequado da instituição, e discorreu sobre as atividades que vem desenvolvendo, com o vice-reitor, Julio Damasceno, para convencer o governo estadual a reverter algumas decisões com as quais a Universidade não concorda.
A solenidade ocorreu na sala dos Conselhos Superior, prédio da Reitoria, reunindo outros diretores e diretores-adjunto de centros, representantes da atual administração, professores e agentes universitários.