Termina, nesta sexta-feira (13), na Universidade Estadual de Maringá (UEM), o 1º Simpósio Internacional de Bioinformática Aplicada à Farmácia, aberto, ontem à noite, no auditório do Núcleo de Pesquisa em Limnologia, Ictiologia e Aquicultura (Nupélia).
 

Ao dar as boas vindas aos participantes do evento, o reitor Mauro Baesso enalteceu a participação dos programas de pós-graduação em Biociências e Fisiopatologia (PBF) e em Ciências da Saúde (PCS) na realização do simpósio e na colaboração para o crescimento da posição da UEM nos rankings nacionais e internacionais.
Baesso ainda destacou a parceria da Universidade com outras instituições de ensino superior, entre elas o Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique (INRIA), da França, na pessoa do professor Bernard Maigret, que fez a conferência como palestrante convidado (foto). Para o reitor, parcerias como esta faz com que a UEM cresça e seja mais reconhecida.

Organizadora do evento e diretora do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Terezinha Svidzinski chamou a atenção para a dificuldade de manejo de infecções hospitalares na questão do diagnóstico e tratamento.
A professora ressaltou as dificuldades de tratamento e o alto índice de mortalidade (mais de 60%) nas infecções hospitalares sistêmicas por fungos. Segundo ela, este índice se deve, em boa parte, à falta de opção de tratamento. Para ela, a bioinformática abrevia o tempo e reduz o custo para o desenvolvimento de novas drogas.
O diretor de pós-graduação da UEM, Antonio Carlos Bento, parabenizou os programas PBF e PCS, criados em 2011, e que estão utilizando a ferramenta da bioinformática. Bento também enalteceu a parceria internacional para a Universidade Estadual de Maringá.
Também participaram da mesa a pró-reitora de Extensão e Cultura (PEC), Itana Gimenes; a chefe do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina, Rosinele Cardoso; a coordenadora do PCS, Thais Silveira; e a coordenadora-adjunta do PBF, Gessilda Mello.
A ideia do simpósio é agregar conhecimento multidisciplinar, reunindo especialistas em bioinformática, biologia molecular, síntese química e pesquisa clínica, com foco em uma importante área de atuação da Bioinformática, a de modelagem de proteínas in silico e identificação de novas drogas contra alvos-moleculares pré-identificados, por varredura virtual de quimiotecas.
Segundo os organizadores, a Bioinformática surgiu diante da necessidade da criação de ferramentas computacionais capazes de organizar, armazenar e interpretar todos os dados gerados com os avanços na área da biologia molecular. Estas ferramentas têm permitido não somente avanços nas áreas de pesquisa básica, mas também contribuído com a pesquisa clínica, com a perspectiva de desenvolvimentos de novas classes terapêuticas, novos métodos de diagnóstico e com outras aplicações importantes.