Alunos do CAP reivindicam melhorias no acesso à UEM

Segundo o aluno e secretário do Grêmio, Vitor Matias Holzhausen, o risco de um grave acidente é eminente porque não existe uma estrutura mínima de segurança para a travessia de alunos do CAP, no trecho entre o lado externo e interno da UEM.  “O Grêmio Estudantil do CAP-UEM vai realizar um manifesto em frente ao local, para denunciar a questão da insegurança à comunidade”.

Holzhausen destaca que, entre as evidentes situações de risco, estão a ausência de passarela elevada de pedestre; ausência de sinalização (solo, sonora, placas  e/ou semáforo) para condução do tráfego na área; ausência de fiscalização contínua por agentes da Setran; ausência de calçamento para pedestres. A reclamação dos alunos diz respeito também ao fato de motoristas e motociclistas se aproveitarem da ausência completa de qualquer estrutura e cometerem inúmeras irregularidades, entre as quais, trafegarem em desvios alternativos, em alta velocidade e, por vezes, usarem a área onde os pedestres acessam para transitar com motocicletas.

O diretor do CAP, Sérgio Alvarez da Silva, comenta que enviou ofícios à Prefeitura da Câmpus e telefonou à Ouvidoria do Município alertando sobre os riscos no trecho entre a UEM e o lado externo do contorno oeste, o trânsito intenso de pedestres, a necessidade de medidas de segurança e de acessibilidade para alunos e servidores do colégio. Informa que também solicitou a presença de agente de trânsito nos horários de pico enquanto outras medidas não são adotadas para preservar a vida e a segurança dos pedestres, mas não obteve êxito.

O prefeito do Câmpus em exercício, Carlos Antonio Pizo, disse que o município foi alertado sobre os problemas no local e comentou que, no acordo de cessão de terreno ao município, a Prefeitura de Maringá se comprometeu a realizar pavimentação, recuperação asfáltica e a construção de três faixas elevadas de pedestres dentro no câmpus (uma das quais próxima ao portão de acesso e a calçada), cuja licitação ocorreu no dia 23 deste mês. Após a assinatura da ordem de serviço, a empresa vencedora terá 120 dias para executar as obras.

Segundo o secretário de Trânsito e Segurança de Maringá, Fábio Ribeiro, a intenção é implantar nos locais de tráfego intenso o sistema de tráfego calmo, o que obrigará os veículos a trafegarem em zig zag, reduzindo a velocidade. Após essa medida, a Setrans monitorará os trechos e verificará a necessidade de instalação de câmeras e de faixas elevadas de pedestres. A intervenção deve ocorrer entre o final deste ano e o início de 2016.