Com a participação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), ocorreu, na última quarta-feira (24), a Rodada de Inovação Tecnológica do Setor Metal-mecânico – Edição Maringá. O evento foi realizado no Instituto Senai de Tecnologia em Metal-mecânica, sob a promoção do Sistema Federação das Indústrias do Paraná, por meio dos Observatórios Sesi/Senai/IEL.

O objetivo da Rodada foi promover a interação entre as indústrias do Setor Metal-mecânico e pesquisadores deste setor. Foi um momento no qual os pesquisadores apresentaram suas ofertas de pesquisa e as empresas suas demandas, alavancando oportunidades de negócios e aplicação de pesquisas no setor. Participaram do evento empresas como a W. Mill, Rolemax, Phortsol, entre outras instituições de Ensino e Pesquisa (UEM, UFTPR, UFPR, Uningá, UniCesumar, Senai), Instituições de Fomento (BRDE, Fomento Paraná, Terra Roxa) e o Núcleo de Inovação Tecnológica da UEM (NIT-UEM). A Professora Luiza Helena Costa Dutra Sousa, do Departamento de Engenharia Mecânica e integrante do NIT-UEM, participou do evento e o avalia como “um avanço no resgate do relacionamento imprescindível entre universidade e empresa”. A professora ainda considera que uma não avança sem a outra, uma vez que conhecimento e prática são complementos para a excelência profissional. De acordo com ela, foi possível averiguar que as empresas estão dispostas ao desafio de compartilharem deste novo segmento de Inovação Tecnológica e anseiam por um retorno positivo da Instituição na forma de desenvolvimento de projetos, assistência/supervisão técnica, instalação de laboratórios conjuntos na universidade para desenvolvimento de novos produtos e  direcionamentos na gestão de pessoas. Os acadêmicos da UEM participaram como moderadores dos encontros entre pesquisadores e empresas e destacaram a importância de atuar nesse tipo de atividade. Para Marcelo Erhardt, do curso de Engenharia Química, “atuar como moderador  do evento proporcionou uma experiência sensacional e percebi como as necessidades das empresas e a dos pesquisadores precisam ser complementares e que os projetos das universidades precisam estar cada vez mais voltados às demandas do mercado. Espero que as Rodadas em Maringá sejam frequentes”.

Leonardo Fabretti Santos Matos, também do curso de Engenharia Química, mencionou que “o evento propôs uma forma inovadora e ousada de se realizarem pesquisas nas universidades, sendo muito mais orientadas pelas demandas do meio empresarial. Os pesquisadores descobrem que poderão firmar parcerias com empresários, trocarem know how tecnológico por meio de consultorias e possivelmente criarem novos negócios. Em suma, posso dizer que ocorreu a valorização do pesquisador com amplo perfil empreendedor”.