Clóvis Peres Belbute foi o palestrante a aula magna do Departamento de Ciências Contábeis (DCC) da UEM, realizada na última quinta-feira (13). A iniciativa fez parte da programação de recepção aos novos alunos do curso de Ciências Contábeis e foi promovida pelo Departamento de Economia. O auditor fiscal da Receita Federal foi recebido pela pró-reitora de Ensino da Instituição, Ednéia Rossi, que representou o reitor Julio Santiago Prates Filho, na abertura do evento. A aula magna ainda contou com a presença do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Mauro Ravagnani; o professor Paulo Rosa, do DCC; o professor Nilmen Salles; e a professora Simone Letícia Sanches, coordenadora do Projeto de Extensão Núcleo de Apoio Fiscal da UEM, lançado durante o evento.


O tema da palestra de Clóvis Belbute, realizada no anfiteatro do Departamento de Economia, foi Educação Fiscal e a Formação do Contador: a contribuição dos Núcleos de Apoio Contábil e Fiscal. Este é o tema de especialização do auditor que é o idealizador dos núcleos de assistência fiscal no Brasil. O modelo brasileiro proposto por ele é uma mistura dos núcleos de assistência jurídica das universidades e a experiência de apoio aos contribuintes da Receita norte-americana. “Aqui no Brasil, buscou-se as parceria das universidades, com o objetivo de prestar um serviço social e, ao mesmo tempo, capacitar os alunos para a profissão contábil”, explica um dos professores que participam do Núcleo de Assistência Fiscal da UEM (NAF), Romildo de Oliveira Moraes.

A programação da noite ainda contou com um relato da experiência do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal da Faculdade Anhanguera de Passo Fundo-RS.  O professor Leandro Tuzzin e do auditor fiscal da Receita Federal Marlon Batista Moraes falaram da experiência de sucesso do Núcleo da instituição gaúcha.

O professor Romildo Moraes informou que, por meio do NAF, os contribuintes de baixa renda poderão ter assessoria em diversos serviços, como o preenchimento da declaração de Imposto de Renda, recolhimento de tributos etc. Ainda segundo o professor, o Núcleo deve entrar em funcionamento num prazo máximo de 60 dias. Neste momento, está sendo organizado o espaço físico. “Além disso, depois da divulgação realizada durante a aula magna, será aberto edital para a seleção de alunos para o projeto”, completa Moraes.