Oferecer igualdade de condições no contexto universitário às pessoas com deficiência é uma preocupação constante na UEM. A instituição trabalha em ações que visam o acompanhamento do aluno com deficiência ao longo de todo o processo acadêmico, além de investir em estrutura física em todos os câmpus, sempre levando em conta a acessibilidade.

Dentro desse objetivo, há quase vinte anos, foi criado na UEM o Programa Multidisciplinar de Pesquisa e Apoio à Pessoa com Deficiência e Necessidades Educativas Especiais (Propae), que, desde então, tem trabalhado com o intuito de levantar e analisar as necessidades que dizem respeito à acessibilidade física e acadêmica dos câmpus, além de promover ações em favor das pessoas com deficiência.

Em 1997, a UEM se tornou uma das primeiras universidades do Brasil a adaptar o vestibular para deficientes, oferecendo todas as condições para a realização das provas. Além disso, a partir do ingresso da pessoa com deficiência na UEM, são tomadas medidas que facilitam e proporcionam melhores condições para a permanência e conclusão do curso, como instalações, equipamentos, materiais e profissionais que garantem aos acadêmicos o acompanhamento das atividades em suas respectivas graduações.


Quebrando as barreiras arquitetônicas

Mesmo com o alto número de edificações antigas dentro dos câmpus da UEM, que nem sempre foram planejadas levando em conta a acessibilidade, e com a falta de orçamento específico, a Prefeitura do Câmpus de Maringá (PCU), em parceria com o Propae, trabalha em um processo constante de melhorias, para tornar a UEM completamente adaptada.

Segundo a PCU, no primeiro semestre de 2013, serão inauguradas as plataformas elevatórias verticais dos blocos D-90 e I-90. Com a conclusão das obras, todos os blocos verticais do câmpus sede possuirão plataformas, finalizando o processo de instalação das mesmas nos blocos antigos da UEM. Os blocos novos já são construídos com 100% de acessibilidade.

Além disso, ainda de acordo com a Prefeitura, em breve será finalizado o processo de instalação de rampas de acesso em todos os blocos horizontais. Dentro de cerca de um mês, também serão inaugurados 14 novos banheiros adaptados, em blocos que possuem salas de aula e laboratórios, dando continuidade à adaptação dos sanitários de todas as edificações do câmpus.

Alvo de diversas discussões, os corrimões nos portões de acesso de pedestres dificultam a entrada de pessoas com deficiência na UEM. No entanto, segundo a PCU e o Propae, esse é um dilema ainda não resolvido, já que os corrimões foram instalados para impedir que ciclistas e motociclistas entrem na Universidade por aqueles portões e causem acidentes.

Segundo o Propae, a acessibilidade nos câmpus já pode ser considerada boa, mas ainda há trabalho a ser feito. Os próximos passos, em fase de elaboração de projetos e captação de recursos, são: novos banheiros adaptados; finalização da demarcação no solo para deficientes visuais; novos corrimões para deficientes e idosos; demarcação de novas vagas para deficientes; e melhorias nas calçadas dos câmpus.

Mais informações sobre o Propae pelos telefones 3011-4448 e 3011-3874 ou pelo e-mail sec-propae@uem.br.