Mãe Paranaense: HUM torna-se referência para gestantes em região de 150 mil mulheres

As futuras mães passam a ser atendidas em estrutura adequada ao acompanhamento da gestação de alto risco, algo que, muitas vezes, não está disponível em pequenas localidades. Assim, elas têm garantido seu direito de uma gestação de qualidade, do começo ao fim.

Os partos de urgência e emergência de moradoras dessas regiões, com ou sem riscos à mãe ou ao bebê, também passaram a ser feitos exclusivamente no HUM. Os atendimentos são agendados nas unidades básicas de saúde, porta de entrada do SUS. No ano passado, o HUM fez 339 partos normais e 491 cesarianas. O hospital tem 15 leitos para atendimento obstétrico e seis na UTI neonatal.

A mudança chegou com o programa “Mãe Paranaense”, iniciativa do governo estadual para melhorar a qualidade do atendimento a gestantes e recém-nascidos, que reorganizou os atendimentos dos hospitais públicos da região.

Em Maringá, a Santa Casa cobre a outra parte da demanda pelo serviço público de saúde da 15ª Regional de Saúde. O HUM aderiu à ação como integrante do Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS Paraná (HOSPSUS), com o qual assinou há um ano. Para essa finalidade, terá verba de R$ 40 mil ao mês.

No último ano, 15% das gestações da região de atendimento do HUM eram de alto risco (2,2 mil), precisando de um pré-natal ainda mais cuidadoso. Essa classificação envolve uma série de casos patológicos, desde hipertensão da mãe à má formação do feto. As outras classificações são risco habitual e intermediário. O HUM está disponível para partos e atendimentos de urgência e emergência para gestantes enquadradas nessas categorias, mas não para pré-natal. São casos de risco intermediário os de mulheres com menos de 20 anos e mais de três filhos ou que já tenham perdido um bebê.