À esquerda, Cezar Ferrari; à direita, Rafael Altoé

Dois egressos do curso de Direito da Universidade Estadual de Maringá passaram em concurso para juiz substituto do Tribunal de Justiça do Paraná: Rafael Altoé e Cezar Ferrari. Dos quase sete mil inscritos, somente 59 candidatos conseguiram vencer as cinco etapas do concurso, iniciadas em agosto do ano passado e que terminaram com a prova oral no final de abril. De 8 a 18 deste mês, os aprovados realizam curso de formação em Curitiba. A posse deve ocorrer após esse prazo. Durante o período de dois anos, denominado vitaliciamento, ambos serão juízes substitutos, após isso, passaram a ser juízes de Direito.

Rafael Altoé, durante o curso, fez estágio no Fórum, onde continuou trabalhando até recentemente. Foi também conciliador do 1º Juizado Especial Cível e professor de cursinho. Tendo se graduado em janeiro de 2009, este foi o primeiro concurso que prestou. Disse que, por ter uma rotina puxada, aproveitava todo tempo livre para estudar. Jovem de 26 anos, comentou que se preparou sozinho e investiu muito em livros. Falou que o sucesso se deve ao foco mantido desde o início, por ter optado pela carreira e não se desviar dos objetivos, além de muita persistência. Não se esqueceu de mencionar o peso de ter estudado na UEM. “Já saí com vantagem porque fiz uma faculdade muito boa. Inclusive durante a prova oral, alguns examinadores elogiaram por ser egresso da UEM”.

Cezar Ferrari, 31 anos, graduou-se em maio de 2003. Atuou como advogado até final de 2011 e, hoje, é assessor de juiz de Direito. Já prestou alguns concursos. Frequentou curso preparatório e dedicava todo tempo livre, exceto os domingos, para os estudos. Para ele, o resultado tem sabor de satisfação de vencer, de sonho que se realiza, depois de tanta luta e dedicação. Ressalta que valeu a pena persistir. Segundo Ferrari, o grande mérito foi o de acreditar e persistir. Comentou que a etapa mais difícil foi a prova oral, na qual, a pressão era mais forte, assim como o nervosismo. A exemplo de Altoé, investiu muito em livros. Mas ao contrário do novo colega, diz que a graduação peca um pouco, pois muita coisa tem que ser buscada fora.