A Reitoria da Universidade Estadual de Maringá encaminha, hoje (15), ofício às entidades ligadas ao movimento de paralisação das atividades administrativas e acadêmicas, realizados nesta quarta-feira. No documento, assinado pelo reitor Júlio Santiago Prates Filho, ele manifesta-se contrário aos acontecimentos registrados no câmpus sede da Universidade, no que diz respeito à depredação do patrimônio público e ao constrangimento ao trânsito dentro da instituição.

Durante a paralisação de professores, técnicos e alunos, manifestantes fecharam todos os portões de acesso à UEM ateando fogo em pneus e galhos de árvore na frente e atrás dos portões, impedindo a entrada de veículos. Além disso, foram observadas diversas pichações em alguns blocos e setores da Universidade, promovendo nítidos danos ao patrimônio público.

Embora faça questão de reafirmar seu apoio às reivindicações do movimento, o reitor discorda da estratégia de impedir o livre acesso dos servidores e estudantes ao câmpus, condenando a queima de pneus. Ato que, segundo ele “constitui uma forma de intimidação às pessoas, agravada com a interdição do trânsito no câmpus, colocando em risco o patrimônio público”. Um incidente lamentável que, ainda segundo o reitor, provocou fumaça tóxica que atingiu inclusive a área externa da Universidade.

Os danos só não foram maiores porque alguns servidores da instituição, mesmo participando do movimento, se mobilizaram para apagar o fogo garantindo a segurança no local. “Quero expressar meu agradecimento a esses servidores em particular e ao movimento em geral, cuja luta considero legítima”, declarou o reitor, destacando apenas seu repúdio aos atos extremados, aos quais ele determinou a apuração de responsabilidades.

Prates Filho também informou que a Reitoria da Universidade está empenhada em construir uma agenda conjunta com o movimento, unindo forças para lutar pelas reivindicações com o governo do Estado. “A luta é de todos”, frisou.

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