A Universidade Estadual de Maringá foi uma das instituições de ensino superior brasileiras escolhidas para receber, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, bolsas do Programa Ciência Sem Fronteiras. Na última terça-feira (16), em Brasília, o reitor Júlio Santiago Prates Filho assinou o termo de cooperação com o MCTI, para que a UEM, como detentora de cotas Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), receba as bolsas sanduíche.
A solenidade teve a presença do ministro Aloízio Mercandante; do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva; e dos reitores das IES beneficiadas pelo Programa, todas com IGC (Índice Geral de Cursos) acima de 4.
O Ciência Sem Fronteiras vai beneficiar alunos da graduação. As bolsas serão disponibilizadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que, de início, vai contemplar os estudantes envolvidos em programas de iniciação científica e tecnológica. O objetivo é fazer com que os beneficiados possam aperfeiçoar sua formação no exterior. Com isso, espera-se que os alunos sejam estimulados a mostrarem competências e habilidades para o desenvolvimento científico e tecnológico, o empreendedorismo e a inovação.
Outras bolsas serão concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para alunos com bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os premiados em olimpíadas científicas e concursos temáticos, incluindo os ingressantes no ensino superior pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), Sistema de Seleção Unificada (Sisu) ou vestibulares.
Em princípio, o MCTI distribuirá duas mil bolsas em todo o País, a partir de, no máximo, março de 2012, com duração mínima de seis meses a um ano de vigência. As universidades contempladas deverão fazer a seleção interna dos bolsistas até, no máximo, 5 de fevereiro do próximo ano.
Para o reitor Prates Filho, a concessão das bolsas vem de encontro às prioridades acadêmicas da UEM, no sentido de buscar o processo de mobilidade acadêmica internacional. Na avaliação dele, com estas bolsas a Universidade reunirá melhores condições de contribuir para a internacionalização, atingindo, assim, a formação de pesquisadores de excelência na área científica.