O 1º Encontro para Análises e Debate sobre a Estrutura e Funcionamento do Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de Maringá (CAP/UEM) está ocorrendo nesta terça-feira (10), das 8h às 17h30, no anfiteatro do Colégio. O objetivo é buscar soluções para problemas como contratação e fixação de professores, autorização do funcionamento dos anos iniciais do Ensino Fundamental, além de debater o CAP dentro da instituição UEM.

Durante a solenidade de abertura, a chefe do Departamento de Teoria e Prática da Educação, Silvia Moraes, disse que o DTP tem acompanhado a luta do CAP pelas questões políticas e pedagógicas que envolvem o colégio. Comentou também que a busca da identidade do CAP, do espaço e sua consolidação são importantes, assim como a contratação de pessoal e o repensar da estrutura. A chefe do Núcleo Regional de Educação de Maringá, Maria Inês Teixeira Barbosa, falou que acompanha de perto o CAP e que ficou preocupada, quando assumiu o Núcleo, ao saber que o CAP estava para perder as séries iniciais do ensino fundamental. Para ela, é preciso que a sociedade conheça o CAP, sua importância e peculiaridades. Explica que a comunidade acredita que o colégio é como as outras escolas. Colocando o NRE à disposição para auxiliar o colégio, disse que é preciso somar todas as forças para que o CAP continue a ser referência como laboratório.

Em nome dos pais, Vera Lúcia apontou sua preocupação com a educação dos filhos, principalmente quando a oferta das séries iniciais foi comprometida e também pela fixação dos professores. Lembrou ainda da questão do georreferenciamento quando os alunos devem trocar de colégios no ensino médio levando em conta a região de sua residência. O vice-reitor na gestão 1978-1982, Aroldo Xavier, lembrou que seu filho caçula, hoje com 39 anos, estudou no CAP. Destacou que a formação da criança se dá em três grandes frentes: lar, escola e igreja. Dessa forma, a criança será integral e preparada para enfrentar as vicissitudes da vida. Ressaltou ainda que sempre viu o CAP como uma escola de excelência e que a luta deveria prosseguir para que a missão e a visão pudessem ser feitas. Disse que a missão do colégio é educar e a visão é como fazer isso.

A diretora do CAP, Augusta Padilha, fez um relato de uma reunião na UEL e os encaminhamentos das questões em debate e dos próximos eventos. O CAP/UEM é uma escola implantada dentro do câmpus sede e mantida pelo Governo do Paraná. Foi criada em 1974 com finalidade de servir como laboratório de investigação, testagem e experimentação de técnicas e inovação pedagógicas; prestar serviços à comunidade; e servir como campo de estágios preferencialmente para os cursos de licenciatura da UEM. A pauta de reivindicação passa pela autonomia, questões legais e políticas ligadas à gestão educacional e às condições físicas e de infraestrutura, entre outras. Ao final do evento, será preparado um documento com as principais propostas levantadas, que será encaminhado às lideranças políticas e governamentais e que subsidiará o encontro das três CAPs do Paraná, em 15 de junho, na UEM.

Outras informações pelo telefone (44) 3011-4245.