Sandra Pelegrini e Décio Sperandio em visita à exposiçãoFoi aberta, nesta quarta-feira (6), a exposição Memórias da UEM: trabalhos e sociabilidades. Com a proposta de ser uma mostra permanente, montada no hall da Biblioteca Central da Universidade, a exposição traz fotografias e documentos históricos que contam a criação e o crescimento da UEM ao longo dos seus 40 anos de institucionalização. Além de importantes prêmios, troféus e homenagens recebidas nesse período.

A coordenadora, professora Sandra de Cássia Araújo Pelegrini, falou na abertura da mostra e disse estar realizando um sonho que foi acompanhado e acolhido pelo atual reitor da Universidade, professor Décio Sperandio. O sonho a que Pelegrini faz referência é a criação de um Centro de Memória e Documentação, um grande projeto que visa a recuperar e organizar a memória da UEM e do qual a presente exposição é uma das primeiras ações.

Convidados desenlaçam a fita inaugural das exposiçõesSobre a mostra, Pelegrini frisa que ela coloca em evidência documentos importantes relacionados ao processo de institucionalização da Universidade, a exemplo do decreto de fundação da UEM, assinado pelo, então, governador, Paulo Pimentel em 1970. Da mesma forma que os prêmios e troféus. Com relação às fotos, ela disse que elas não foram escolhidas por ordem cronológica, mas temáticas. Os registros, a maioria do fotógrafo Antonio Carlos Locatelli, retratam a construção do câmpus, a presença de personalidades importantes e também o trabalho de servidores e servidoras. “Todo esse acervo integra a cultura material e imaterial da UEM, que representa nossos saberes. Afinal, a UEM não é feita só de cal e pedra”, sentenciou a professora.

Ela frisa que a exposição será permanente, mas renovada à medida dos acontecimentos. Pelegrini também lembra que o acervo é parte do recém-criado Centro de Memória e Documentação e que dentro dele está em andamento o projeto Pró-Memória que está recuperando documentos e fotos e entrevistando pessoas que ajudaram a escrever a história da UEM.

O reitor Décio Sperandio disse que gostou muito do resultado do trabalho coordenado por Sandra Pelegrini. E agradeceu não só a ela, mas a todas as pessoas que a auxiliam nesse projeto. Para ele também foi a concretização de um sonho lançar esse projeto ainda na sua gestão. “Nesses quatro anos, aprendi que a vida não é feita de grandes momentos, mas de pequenos momentos aos quais emprestamos significado. Esse é um deles”, resumiu ele.

Homem virtual

Junto com a mostra Memórias da UEM, foi aberta, também no hall da BCE, a exposição O Homem Virtual. Parte dessa exposição é integrada pelo material cedido pela USP, que são vídeos temáticos com imagens tridimensionais das estruturas do corpo humano, desenvolvidas com auxílio da computação gráfica.

Parte desse projeto já esteve em exposição, na abertura da programação dos 40 anos da UEM, no Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi). Agora, na BCE, o recorte escolhido foi a saúde bucal. Todo o material apresentado diz respeito a essa temática. Eles reproduzem os componentes do organismo humano, desde moléculas a músculos, e apresentam o conhecimento científico de maneira objetiva, simples e rápida. De forma complementar, a mostra também utiliza material do acervo do Mudi.

A coordenadora é a professora Josiane Medeiros de Mello e ela explica que após o dia 30 deste mês, a mostra será levada para a Clínica Odontológica da UEM e depois volta para o Mudi.

O vice-reitor da UEM, professor Mário Azevedo, que coordenou a comissão dos 40 anos da UEM, falou da alegria de fechar as comemorações com a mesma exposição que deu início às festividades desse ano tão especial para a Universidade. E comentou sobre o belo trabalho da comissão, empreendido também na recuperação da história da Universidade e no esforço para não ser injusto e prestar as devidas homenagens aqueles que tiveram um papel essencial na vitoriosa história da Universidade.