A Universidade Estadual de Maringá (UEM) programou para hoje, dia 13, uma solenidade comemorativa aos seus 40 anos de fundação. Com presença de diversas autoridades locais e estaduais, a festa será no Teatro Calil Haddad, com início às 20 horas.

Durante a celebração serão entregues o título Honoris Causa ao ex-governador Paulo Pimentel e ao prefeito Adriano Valente (in memoriam). A festa também será marcada por homenagens a algumas pessoas consideradas fundamentais para o desenvolvimento da instituição.  

As homenagens são o ponto alto das comemorações que celebram os 40 anos da Universidade. As festividades, que tiveram início no final do ano passado, com o lançamento de uma logomarca comemorativa, seguem ao longo deste ano, inclusive com solenidades nos Câmpus Regionais de Goioerê, Umuarama, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte e Cianorte.

O nome de Paulo Pimentel para o título de Honoris Causa foi uma unanimidade entre os organizadores do evento. Foi ele que, na condição de governador, assinou o Decreto Lei criando a Universidade Estadual de Maringá, no dia 28 de janeiro de 1970.

A escolha de Adriano Valente se deu antes mesmo do seu falecimento, em fevereiro deste ano. Ele teve um papel fundamental na história da criação da UEM. Convicto de que uma universidade proporcionaria um salto de desenvolvimento a Maringá e região, poucos dias depois de ser empossado como prefeito de Maringá, em fevereiro de 1969, ele criou o Grupo de Trabalho para a implantação do Instituto Tecnológico, que serviria de base à concretização da Universidade.

Este grupo, presidido pelo professor Flávio Pasquinelli, tinha como integrantes Dom Jaime Luiz Coelho, Horácio Racanello, Odilon Dittert, José James da Silveira, Clarinha Brilman, entre outros nomes importantes. Ao todo, eram 31 pessoas trabalhando em prol daquele objetivo.

Ainda em 1969, durante as comemorações do aniversário de Maringá, o governador Paulo Pimentel recebia um documento elaborado pelo Grupo. Entre vários itens, ressaltava a importância de uma universidade para a consolidação do desenvolvimento regional e solicitava a criação de um Instituto Tecnológico.

No dia 6 de novembro de 1969 o Governo do Estado autorizava a criação do Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas, o ICET que ofereceria os cursos de Matemática, Química, e as Engenharias Civil e Química, em um prédio nos fundos do Instituto de Educação.

O decreto de criação da UEM, assinado dois meses depois, incorporava o ICET e de três faculdades isoladas que funcionavam na cidade, a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, a Faculdade de Direito e a Faculdade de Filosofia. A Universidade nascia oferecendo 10 cursos de graduação.