Outras obras inauguradas, nesta quinta-feira, pelo governador, foram o Bloco da Imagenologia e o prédio do Núcleo de Pesquisa Clínica e Bioequivalência, ambos no Hospital Universitário da UEM. Acompanhado pelo reitor Décio Sperandio; pelo vice-reitor, Mário Azevedo; pelo superintendente do hospital, José Carlos Amador, o governador percorreu as instalações das obras inauguradas e tirou dúvidas sobre seu funcionamento.

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O investimento para o Bloco da Imagenologia foi de cerca de R$ 938 mil, dos quais R$ 210 mil oriundos do Fundo Paraná e R$ 728 mil do Hospital Universitário.

Planejado para atender a futura demanda de 300 leitos (atualmente o hospital tem 120 leitos cadastrados pelo SUS) num espaço de 860 m2, o novo bloco tem a perspectiva de atender a mais de 60 mil exames por ano (o dobro do número atual), concentrando numa só área espaço físico pré e pós atendimento ao paciente que realiza exames no serviço, três salas para ultrassonografias, uma sala para endoscopia, uma sala para tomografia, duas salas para exames radiográficos, e espaço físico para atender, num futuro breve, a exames mamográficos, de densitometria e ressonância magnética. O Bloco contempla também, neste local, espaço físico para o ensino e pesquisa na área de residência médica em Radiologia.

Atualmente, o Hospital Universitário atende em média 33 mil pacientes por ano na realização de exames radiográficos, tomográficos, ultrassons e endoscopias. Este atendimento é realizado numa área de 182 m2, distribuídos em dois pontos estratégicos. Um deles reúne os setores de endoscopia, ultrassom, raios x e tomografias, onde é mantido o atendimento junto ao Ambulatório de Especialidades. O outro ponto é o Pronto-Socorro.

Já, o Núcleo de Pesquisa Clínica e Bioequivalência fará a análise de medicamentos necessárias para o registro de genéricos pelas indústrias farmacêuticas.

Para atestar a qualidade dos genéricos analisados, o núcleo, com 820 m2, recrutará voluntários que receberão a dose do genérico e do medicamento de referência (patente). A quantificação do medicamento no sangue destes voluntários permitirá que se conheça a velocidade e a quantidade do medicamento absorvido das duas formulações, comprovando se o medicamento genérico é equivalente ao medicamento referência ou não.

O Núcleo possui oito enfermarias, com 24 leitos, um laboratório analítico, posto de enfermagem, área de depósito de material de limpeza, almoxarifado para o suprimento das enfermarias, sala de conforto para os pacientes, copa, consultório médico, uma sala de espera e sala para o descarte de material contaminado.

Por sua vez, o laboratório tem sala dos cromatógrafos (aparelhos para análise do medicamento no sangue); sala de extração, com quatro capelas de exaustão; sala de pesagem; almoxarifado; sala de recepção de amostras; secretaria; e sala para descarte.

Dos cerca de R$ 2,2 milhões investidos no Núcleo, quase R$ 1,8 milhão são provenientes da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), por meio de projetos da professora Elza Kimura Grimshaw, do Departamento de Farmácia e Farmacologia. Outros R$ 232 mil foram repassados pelo governo estadual, através do Fundo Paraná; e R$ 254 mil foram recursos do próprio Hospital Universitário.

Segundo Elza, o Núcleo está fazendo contatos com diversas empresas para firmar parcerias visando fornecer estes estudos. Antes, porém, deverá ocorrer a certificação do laboratório pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Ajuda

 

Presente ao evento de inauguração, o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin, anunciou a futura instalação de uma central do Samu em Maringá, dotada de uma unidade de Pronto Atendimento, com 39 ambulâncias de remoção e acompanhamento assistido.

De acordo com ele, o Hospital Universitário deverá ser beneficiado com esta central. Ele anunciou também a compra de respiradores e monitores para o hospital como forma de preparação para a segunda onda de Gripe A nos próximos meses.