Com as presenças do governador Roberto Requião e da secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Lygia Pupatto, a Universidade Estadual de Maringá inaugura, no dia 4 de março, a partir das 10h30, os blocos do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da TV UEM, do Núcleo de Pesquisa Clínica e Bioequivalência e o da Imagenologia.

Totalmente adaptado à acessibilidade, o Bloco Integrar PDE (B-33) foi construído para o desenvolvimento das atividades do Programa de Desenvolvimento Educacional.

Com quatro salas de aulas, o prédio terá também um amplo anfiteatro para acomodar 230 pessoas, além de salas de atendimentos climatizadas, secretarias e sanitários. O Bloco foi equipado com 60 computadores instalados em laboratório de informática.

Para atender à acessibilidade, o prédio, com 1.300 m2, conta com banheiros adaptados para cadeirantes, rampas de acesso aos blocos e corrimão nas escadas que levam ao pavimento superior. O governo do Estado investiu cerca de R$ 1,5 milhão na obra, somando as despesas com a construção, compra de elevadores e a aquisição de equipamentos de informática.

Programa do governo estadual, o PDE funciona na UEM desde 2007, onde é desenvolvido pela Coordenadoria de Apoio à Educação Básica (CAE), da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Nestes três anos, já atendeu a mais de 1 mil professores na instituição. Até então, a Universidade ocupava diversos espaços no câmpus para as atividades do Programa. A partir de agora, todo o trabalho será realizado no novo Bloco.

O PDE capacita professores da rede estadual de ensino (de 5 à 8ª série e do ensino médio), oferecendo cursos e orientações. O Programa funciona como uma formação continuada, voltada para a melhoria da educação básica. Na UEM, PDE é coordenado pela professora Marta Sforni.

Já para abrigar a futura TV UEM, a Universidade reformou e adequou totalmente o bloco 106, onde funcionava a Casa da Dança. O espaço tem cerca de 186 m2.

 

Registro de genéricos

 

Com investimentos de mais de R$ 2 milhões, o Núcleo de Pesquisa Clínica e Bioequivalência, construído no Hospital Universitário, fará a análise de medicamentos necessárias para o registro de genéricos pelas indústrias farmacêuticas.

Para atestar a qualidade dos genéricos analisados, o núcleo, com 820 m2, recrutará voluntários que receberão a dose do genérico e do medicamento de referência (patente). A quantificação do medicamento no sangue destes voluntários permitirá que se conheça a velocidade e a quantidade do medicamento absorvido das duas formulações, comprovando se o medicamento genérico é equivalente ao medicamento referência ou não.

O Núcleo possui oito enfermarias, com 24 leitos, um laboratório analítico, posto de enfermagem, área de depósito de material de limpeza, almoxarifado para o suprimento das enfermarias, sala de conforto para os pacientes, copa, consultório médico, uma sala de espera e sala para o descarte de material contaminado.

Por sua vez, o laboratório tem sala dos cromatógrafos (aparelhos para análise do medicamento no sangue); sala de extração, com quatro capelas de exaustão; sala de pesagem; almoxarifado; sala de recepção de amostras; secretaria; e sala para descarte.

Dos cerca de R$ 2,2 milhões investidos no Núcleo, quase R$ 1,8 milhão são provenientes da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), por meio de projetos da professora Elza Kimura Grimshaw, do Departamento de Farmácia e Farmacologia. Outros R$ 232 mil foram repassados pelo governo estadual, através do Fundo Paraná; e R$ 254 mil foram recursos do próprio Hospital Universitário.

Segundo Elza, o Núcleo está fazendo contatos com diversas empresas para firmar parcerias visando fornecer estes estudos. Antes, porém, deverá ocorrer a certificação do laboratório pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

 

Mais exames

 

O Hospital Universitário atende em média 33 mil pacientes por ano na realização de exames radiográficos, tomográficos, ultrassons e endoscopias. Este atendimento é realizado atualmente em uma área de 182 m2 ,distribuídos em dois pontos estratégicos: os setores de endoscopia, ultrassom, raios x e tomografias respectivamente, onde é mantido o atendimento junto ao Ambulatório de Especialidades, e outro ponto no Pronto-Socorro. 

O investimento para o Bloco da Imagenologia, no hospital, foi de cerca de R$ 938 mil, dos quais R$ 210 mil oriundos do Fundo Paraná e R$ 728 mil do Hospital Universitário.

Planejado para atender a futura demanda de 300 leitos (atualmente o hospital tem 120 leitos cadastrados pelo SUS) num espaço de 860 m2, o novo bloco tem a perspectiva de atender a mais de 60 mil exames por ano, concentrando numa só área: espaço físico pré e pós atendimento ao paciente que realiza exames no serviço, três salas para ultrassonografias, uma sala para endoscopia, uma sala para tomografia, duas salas para exames radiográficos, além de contemplar espaço físico para atender em um futuro breve a exames mamográficos, de densitometria e ressonância magnética. Contempla também, neste local, espaço físico para o ensino e pesquisa na área de residência médica em Radiologia.