A professora da UEM, Tânia Machado, uniu-se a outros dois artistas plásticos de Maringá, Jorge Pedro e Teresa Udo, para montar a exposição Coleções. A abertura está marcada para o dia 3, quarta-feira, às 20h30, no Teatro Calil Haddad.

 

Segundo o texto de divulgação do projeto, escrito pelo professor da UEM e psicanalista Artur Molina, “...por força de um milagre inventamos artifícios na forma de metáforas.  A arte é o único refúgio possível para a nossa miséria. Ela nos sofistica, torna bela a tristeza, serenando a alegria. A arte é a única bandeira que merece ser hasteada sobre os campos da terra. Ela nos dá o horizonte de nossa humanidade. A vida humana é construção, invenção. Sem ânimos de verdade e cheios de conceitos, construímos imaginações: única realidade possível...”

Para Tânia Machado, Coleções  “...é de um desejo, afetos, posse, que nascem as coleções. De uma demanda interna, aonde aquilo pode nos fazer conhecer e ser conhecido melhor, e é também o desejo de estar dentro deste mundo, formando mundos. Quem sabe material objetivo, cheio de sentimentos subjetivos, uma coleção é de um colecionador sua imagem, em cores, formas, quantidades, espantos e estranhezas. Espelho”.

Jorge Pedro define coleção como “uma seleção de objetos de desejo por nós agrupados que, mesmo nos pertencendo, provocam um sentimento súbito de prazer, de confronto e descoberta a cada toque, a cada olhar, a cada novo encontro. Enquanto para Teresa Udo é “espelho da alma, do olhar e da vivência do colecionador, quer sejam objetos, quinquilharias, ditos populares, lembranças, sonhos  ou  desejos. Em Coleções procuro o porto seguro e a permanência num mundo em que a fugacidade e a transitoriedade predominam no cotidiano”.

A mostra reúne dezenas de trabalhos, nas mais diferentes técnicas e será com apoio da e da prefeitura de Maringá.