A Academia Brasileira de Ciências (ABC) vai preparar um documento, a ser destinado ao governo e à sociedade, com recomendações sobre a necessidade de investimentos na educação infantil, a importância de se rever os métodos de alfabetização infantil; e de se atentar para a importância dos fundamentos neurobiológicos de aprendizagem infantil. Um dos responsáveis por esta decisão da ABC é o professor Luiz Carlos Faria da Silva, da UEM (à direita na foto).

Ele apresentou trabalho a respeito de métodos de alfabetização durante o Simpósio sobre Aprendizagem Infantil e o Encontro Avanços e Perspectivas da Ciência no Brasil, América Latina e Caribe, realizados no último dia 5 de dezembro, na cidade do Rio de Janeiro.

O trabalho apresentado por Silva e pelo consultor e professor universitário João Batista Oliveira (à esquerda na foto), presidente do Instituto Alfa e Beto, é fruto de um grupo de estudos sobre aprendizagem infantil, criado pela Acadêmica Brasileira de Ciências, por sugestão do professor da UEM. Em 2006, Silva enviou a proposta ao então presidente da ABC, Eduardo Krüger.

Ao receber a sugestão, a Academia não apenas criou  como nomeou o professor da UEM membro do grupo de estudos, coorednado pelo professor Aluísio Araújo (FGV/RJ e Instituto de Matemática Pura e Aplicada). Dentro do grupo, que pesquisou outras dimensões sobre o assunto, Silva e João Batista ficaram responsáveis pela questão da alfabetização. As outras dimensões estudadas foram o retorno econômico de longo prazo do investimento em educação infantil, e a questão dos fundamentos neurobiológicos da aprendizagem infantil. Silva é docente do Departamento de Fundamentos da Educação (DFE).