Com a confecção de folhetos informativos sobre os atendimentos no Pronto Socorro, além da instalação de placas em pontos estratégicos, o hospital universitário inicia, nesta semana, um trabalho de conscientização dos usuários, que faz parte de um projeto mais amplo, de acolhimento do paciente, a ser implantado em 2009.

O material será entregue em todas as recepções do HU, acompanhado de orientações dadas pelos servidores do hospital. A idéia é de que seja um guia para esclarecer o usuário em quais situações ele deve procurar o atendimento do PS.

Recebendo o folheto, o paciente vai saber que o HU é um hospital de referência para receber pacientes graves de Maringá e dos outros 29 municípios da 15ª Regional de Saúde. Casos graves são aqueles em que a pessoa sofre um acidente vascular cerebral (derrame), ferimento por arma de fogo ou faca por exemplo, quedas e fraturas do dia, ou lesões causadas em acidente de trânsito, intoxicações, picada por animal peçonhento, entre outros.

Nos casos de menor gravidade, em Maringá deverá ser procurada, primeiro, uma das 24 unidades básicas de saúde (postos), para depois ocorrer o encaminhamento ao Hospital Municipal, na avenida Nildo Ribeiro da Rocha; ou ao Pronto Atendimento da Policlínica Zona Norte; ou à Policlínica Zona Sul. Se a ocorrência for em outras cidades, o local a ser procurado é o Pronto Atendimento da cidade de origem.

Junto com o folheto, as placas reforçarão as informações. Uma delas será afixada na entrada do hospital, na avenida Mandacaru, e a outra ficará próximo do Pronto Socorro, no lado externo.

Dando seqüência a este trabalho, o hospital universitário implantará o projeto de acolhimento, de acordo com a Política de Humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), preconizada pelo Ministério da Saúde.

Com o acolhimento, o HU atenderá o paciente conforme a classificação de risco, definida pelo potencial de risco representado pela situação, agravos à saúde, grau de sofrimento do paciente, entre outros critérios.

“O acolhimento permitirá que passemos a atender o paciente que nos é devido, de urgência e emergência, uma vez que procedimentos de baixa e média complexidade, como retirada de sonda e a realização de pequenas suturas, devem ser feitos pelo hospital municipal e pelos postos de saúde”, diz o chefe da Divisão de Atendimento do HU, Marinaldo José dos Santos.

Para a diretora médica e superintendente em exercício do HU, Márcia Arias Wingeter, é preciso que a população entenda o trabalho de esclarecimento que o hospital está fazendo agora e que no ano que vem será implantado um sistema de acolhimento nos moldes do que foi implantado no Hospital Municipal.