O secretário de Saúde do Paraná, Gilberto Martin, entregou, hoje à tarde, cerca de R$ 600 mil em equipamentos para o Hospital Universitário de Maringá, a maioria deles para dar suporte aos leitos da UTI neonatal.

A solenidade ocorreu na sala de superintendência do hospital e reuniu, além do secretário, o superintendente do HU, José Carlos Amador; o reitor da Universidade Estadual de Maringá, Décio Sperandio; diretores do hospital; e autoridades como: os deputados estaduais Dr. Batista e Ênio Verri; o prefeito de Maringá, Silvio Barros II; o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi; o diretor da 15ª Regional de Saúde, Antônio Carlos Pupulim; além de representantes do Conselho Municipal de Saúde e da equipe da Universidade.

O anúncio sobre o repasse destes equipamentos foi feito no dia 4 de abril deste ano, quando Martin esteve no HU para discutir, com a direção do hospital, algumas diretrizes da política de saúde da Secretaria. Os equipamentos ainda não estão instalados, apenas quatro já compõem as unidades da UTI neonatal. No total, chegaram ao HU 51 materiais doados, incluindo respiradores, berços de fototerapia e incubadoras, até monitores multiparâmetro e eletrocardiógrafos.

A aquisição dos materiais é fruto de uma reivindicação da comunidade universitária, com a intermediação política do deputado estadual Doutor Batista (PMN). Ele disse que nunca poderia deixar de atender a um pedido da comunidade de Maringá, “principalmente, para a área da saúde e ao Hospital Universitário, um bem da população de Maringá”. O deputado Ênio parabenizou Dr. Batista e disse que “este é um momento importante para a saúde pública e para a UEM, que mostra que o reitor Décio vem cumprindo com seu trabalho e merece ver suas reivindicações atendidas”.

Reivindicações

O reitor Décio Sperandio agradeceu ao secretário, destacando que se sente honrado pela visita ao HU e a preocupação e emprenho para com as causas do Hospital. Hoje mesmo, estamos recebendo esses benefícios e já fazendo outros pedidos, especialmente, no que diz respeito ao suporte para a contratação de mão-de-obra”, adiantou.

O superintendente do HU disse que com a chegada dos novos aparelhos, o hospital terá condições de planejar o serviço de manutenção dos leitos de UTIs, de tal forma que a ausência de um equipamento não afete o atendimento dos recém-nascidos no setor. Disse, ainda, que o Hospital Universitário “já é a melhor UTI neonatal da região. Agora, com os novos equipamentos, vamos oferecer para a população uma tranqüilidade ainda maior. Porém, precisamos ainda de mais equipamentos e da ajuda do Estado para resolver nosso problema de mão-de-obra. Só assim poderemos colocar em funcionamento uma nova ala no HU”.

Além desta reivindicação, o secretário ouviu a diretora do Centro de Saúde da UEM, Sandra Maria Pelloso. Ela apresentou as reivindicações dos laboratórios de medicamentos (Lepemc) e de análises clínicas (Lepac). Sandra solicitou que fosse revisto o processo de licitação da compra de medicamentos pelo Estado, para que a UEM possa voltar a vender Captopril para os municípios do Paraná. Pediu, ainda, que o secretário pensasse a possibilidade de repor seis dos quinze funcionários do Estado cedidos ao Lepac. “Dos quinze que foram disponibilizados em 1994, seis já saíram. Precisamos repor, porque nossa demanda é enorme, o Estado, o município e o HU”. 

O secretário se pronunciou em relação às reivindicações, dizendo que a nova reivindicação de equipamentos repassada, agora, de mais R$ 670 mil tem grandes possibilidades de ser atendida, já que o Estado conta com um Programa de Implantação de Leitos de UTI. Quanto à questão da oferta de mão-de-obra para o Lepemc garantiu que vai fazer um levantamento para ver se dos 420 funcionários da Saúde que estão sendo contratados, agora, algum pode ser destacado para Maringá. E, por fim, disse que, o problema do Lepemc é mais complexo, porque passa por uma esfera maior. “Antes de viabilizar questões específicas com os laboratórios públicos, é preciso que o Estado defina uma política de produção, compra e distribuição de remédios”.

Proposta

Do encontro entre a equipe da UEM e a Prefeitura de Maringá, saiu uma proposta de parceria. A UEM dispõe de um terreno de 700 m², na zona 7, disponibilizou a área para o funcionamento de uma unidade básica de saúde. “Estamos aqui para somar”, disse ao prefeito Silvio Barros. “Vamos agora discutir com mais profundidade esta questão e resolver um problema de atendimento à população, que temos na Zona 7, com a infra-estrutura da UEM”.