A proposta de Reforma Administrativa e Acadêmica da UEM será discutida numa Assembléia Universitária, a ser realizada na próxima quinta-feira (6), a partir das 8h30, no Restaurante Universitário. O documento elaborado com a contribuição da comunidade acadêmica foi entregue ao reitor Décio Sperandio, semana passada.

Segundo o assessor de Planejamento, Paulo Moreira Rosa, que entregou o documento ao reitor, as sugestões da proposta levaram em conta quatro princípios norteadores: a descentralização, a desburocratização, a democratização e a modernização.

Na Assembléia Universitária, terão voz os servidores técnico-administrativos e docentes e os alunos regularmente matriculados em cursos de graduação e pós-graduação. Nesse dia, a comunidade universitária poderá apreciar as propostas apresentadas e inserir novas sugestões. Para facilitar e fundamentar o debate, as propostas sistematizadas pela comissão podem ser acessadas pelo site www.asp.uem.br/reforma.

As principais alterações no Estatuto e no Regimento da UEM citadas pela comissão são a criação de um conselho interdepartamental por centro (CI), a composição e estrutura dos conselhos superiores e a flexibilização de ingresso dos alunos. Com o CI, muitas questões não precisariam ser encaminhadas para os conselhos superiores. As decisões seriam mais ágeis e mais próximas do público-alvo. O conselho também é uma forma de desburocratizar, descentralizar e fortalecer as decisões financeiras, administrativas e acadêmicas dos departamentos. Os conselhos superiores poderiam se dedicar mais às questões estratégicas, políticas e institucionais.

Segundo Rosa e os professores Osvaldo Alves dos Santos e Carlos Sica, integrantes da comissão, a intenção foi dar mais autonomia aos departamentos, fortalecer a democracia, tornar mais ágil o processo decisório e mais flexível o ingresso dos alunos e possibilitar a escolha do melhor regime dos cursos (seriado ou por créditos). As propostas debatidas e sugeridas na Assembléia Universitária serão encaminhadas, até 19 de março, para o Conselho Universitário, que terá, até 20 de maio, para deliberar sobre o assunto.